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COMBUSTÍVEL: Rondônia tem o segundo mais caro do país

Data da notícia: 04/10/2011
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(Josias Brito) Os motoristas podem preparar o bolso. O álcool e a gasolina estão mais caros. O preço do combustível tem tirado o sono dos rondonienses. A Região Norte tem a gasolina mais cara do país e, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o Acre está em primeiro lugar com preço de R$ 3,07, seguido de Rondônia (R$ 2,97) e Amazonas, onde os preços variam a partir de R$ 2,60. Em um posto em Manaus, a gasolina comum chega a R$ 2,89 e a aditivada chega R$ 3. A situação piora no interior, pois as distâncias encarecem os combustíveis. Um distribuidor afirmou que paga mais por litro do combustível transportado durante a vazante dos rios.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/images/top_logo.gif[/IMG][IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111004e.jpg[/IMG] A balconista Carla Antunes Santos foi pega de surpresa, assim como o mototaxista Antônio José de Matos. ?Eu vou trabalhar a pé e mesmo assim gasto em média R$ 300 por mês de gasolina com meu veículo?, analisa Carla.
O mototaxista Antônio José conta que roda em média seis mil quilômetros por semana. Para diminuir os gastos, ele tem pesquisar nos postos de combustíveis e localizado combustível com desconto para abastecer sua moto. ?Acho que vou sentir menos no bolso ao fim de cada mês?, avalia.
O CP esteve visitando diversos postos de gasolina em Ji-Paraná, nos últimos dias e mostra nesta reportagem numa pesquisa de preço, o que o Governo Federal está fazendo para diminuir o preço na região norte e sobre os supostos cartéis no Estado de Rondônia.
Para se ter uma ideia, nada menos do que 57,13% do preço da gasolina é apenas imposto, segundo o Sindicato do Comercio em Rondônia. Assim, um posto que vende o litro por R$ 2, 96 (a vista), quase R$ 2 reais vão para os cofres públicos.
Para se esquivar pelo menos em parte dessa brutal carga tributária é que se vende o combustível adulterado, numa prática ilegal, que não justifica o erro do governo em cobrar tanto imposto e que pode danificar o carro do cidadão de bem. ?Se tivesse combustíveis com menos impostos embutidos no preço final, ganharíamos em qualidade. Não está na hora de haver uma tabela em cada posto que mostre pelo que o consumidor está pagando? Não seria o primeiro passo para mudarmos a situação atual??, comenta um empresário do ramo de combustível.
A reportagem do CP esteve em alguns postos de combustível de Ji-Paraná e teve acesso, com exclusividade, a alguma das tabelas do preço do combustível direto do fornecedor. Para surpresa da reportagem, alguns postos continuam reclamando da pequena margem de lucro, pagando em torno de R$ 2,60 no litro de combustível, isso fora frete e impostos, para revender ao consumidor final no valor de R$ 2,96, tendo um ganho de menos de 3%.
Segundo os empresários, a falta de incentivo com a dificuldade de transporte dos combustíveis do grandes centros, tem obrigado a classe a elevar o valor para não ficarem no prejuízo.

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